Reprodução: Google
Nossa convidada de hoje vem da cidade de Campos dos Goytacazes, norte fluminense do Rio de Janeiro, Mariana Miranda Carrascosa, mais conhecida como DJ Mary Dee, tem a música na veia. Filha do músico Décio Carrascosa, sobrinha de um DJ e bisneta de maestro, sempre teve a música muito presente na sua história e projetos futuros.
Com 7 anos de carreira, e considerada a DJ oficial da galera entre os amigos, durante toda sua trajetória, baixava e selecionava músicas, mesmo que ainda não soubesse tocar profissionalmente. Com uma vontade imensa de levar felicidade às pessoas, em todos os ambientes que comanda, ela nos deu a honra e bateu um papo com a gente contando um pouco da sua história e projetos futuros.
Em entrevista com a Unique, Mary Dee conta mais sobre sua trajetória, referências e novidades! Acompanhe aqui:
Conta pra gente como começou a ser DJ? R: Eu quis aprender e perturbava muito meu tio, DJ Goody, (in memorian) para que ele me ensinasse, mas ele tinha uma agenda sempre muito cheia e nós morávamos em bairros distantes, então, acabou que ele não foi o meu professor. Eu fui aprender com um ex namorado, que hoje é um grande amigo, DJ Haron Dufau, ele era DJ na Casa Rosa (onde eu também comecei) e conforme eu o via tocar, fui me aventurando em mexer ali, aqui, até que ele me ensinou pra valer.
O que te motiva na sua carreira?
R: A minha maior motivação é a felicidade das pessoas. O retorno que o público dá é muito gratificante, preenche meu coração e faz com que eu sinta que a minha missão está sendo cumprida. E isso me dá gás pra querer entregar cada vez mais o meu melhor a cada dia, a cada nova experiência.
E como você definiria a sua carreira? Pretende segui-la ou já tem alguns outros planos na área ou fora dela?
R: Pretendo seguir, crescer, evoluir. Já são 7 anos vivendo apenas como DJ. Tenho muito orgulho em dizer que me sustento através da música.
Como você se define pessoa/profissional?
R: Se definir é tão difícil, né? Mas eu me considero uma pessoa extrovertida, perseverante, questionadora e que me entrego muito à tudo que amo. No âmbito profissional eu sou dedicada, responsável e eu me cobro muito, sabe? Se é pra fazer, quero fazer bem feito, quero entregar o meu melhor.
Como é ser mulher nesse mercado atual?
R: Difícil à beça! A gente enfrenta muita coisa que ninguém nem imagina, só quem vive mesmo. Assédio, preconceito, desvalorização... Nossa, muita coisa! As histórias que uma DJ têm pra contar com crtz terão essas coisas em comum. Infelizmente. Mas, se a gente observar a cena atual, ela tá cada vez mais preenchida por DJs mulheres. Aos poucos e com muita garra, a gente tá conquistando o nosso espaço.
Você acha que as mulheres têm tido mais espaço nesse mercado? Como você vê a desigualdade de gêneros na profissão?
R: Foi mais ou menos o que falei na pergunta anterior, estamos ganhando nosso espaço, conquistando, lutando pra isso e mostrando que não somos apenas "rostinhos bonitos". Mas a desigualdade ainda existe sim, e muita.
Quais os estilos de música você toca e o que mais curte tocar? R: Eu trabalho com open format/formato aberto. Por atuar no segmento dos eventos sociais, como casamentos e eventos corporativos. Então, acabo tocando quase todos os gêneros. Mas o que eu mais gosto de tocar, sem dúvidas, é house music.
Qual o tipo de público mais fácil de agradar?
R: Os que já beberam bastante... hahaha brincadeira! Acho que não tem essa de público mais fácil. Cada público é um público e cada noite é uma noite. A gente nunca prevê ou mensura esse tipo de coisa. Acho que lidar com o público tem a ver com o maior dos predicados de um DJ, que é ter o "termômetro de pista".
O que você faz para manter a pista sempre agitada?
R: Presto atenção nas pessoas, me conecto com elas, deixo que a música faça essa conexão. Pq ela faz, né? A música transcende.
Quais lugares você trabalha hoje em dia?
R: Hoje eu sou residente da Jazz In', na praça mauá, há 6 anos. Sou residente no Mãe Joana, em Botafogo. E faço pelo menos 1 data por mês, no “Coordenadas Bar” e no “AquinoCopo”, ambos também em Botafogo. E além disso, sigo atuando nos eventos sociais e tenho uma vasta agenda de casamentos tanto no Rio quanto na região dos lagos e serrana.
Qual o melhor show//ambiente/festa que você já trabalhou? Qual mais te marcou?
R: Acho que o mais marcante foi uma edição da festa Coordenadas, na Estação Leopoldina, porque foi um dos maiores públicos que já toquei, cerca de 2 mil pessoas. Mas poderia citar outros como tocar no GameXP, na casa da Suiça nas Olimpíadas. E fora isso, teve 1 casamento em especial, que foi o mais maravilhoso, mas eu não posso citar exatamente qual.. minhas noivas teriam ciúmes... ahahaha
E como é a sua relação com os clientes?
R: Meus clientes viram meus amigos! E é disso que eu falo quando respondi sobre me conectar com o público. Gosto de criar uma relação, uma identificação e uma confiança.
Você produz também, ou só toca?
R: Ainda não produzo, mas é uma meta para ser colocada em prática muito em breve.
Como foi sua primeira experiência com a Unique?
R: Foi em um aniversário realizado em Botafogo (me corrijam se eu estiver errada) hahaha.. minha memória nem sempre é mto boa. E foi um prazer trabalhar com vocês. Tudo muito tranquilo e profissional.
A Mary, além de excelente profissional, é uma pessoa de vibe única. Realmente se importa e entende a responsabilidade de energizar cada evento que conclui, isso é admirável. Obrigada pela parceria, sua representatividade feminina nesse meio é essencial.
Reprodução; Deu Zebraa
Onde encontrar a Mary Dee?
Toda quarta-feira, no happy hour da Jazz In', a partir das 18h
Toda quinta-feira, no happy hour do Mãe Joana, a partir das 19h
Online:
Ig @djmarydee
Soundcloud www.soundcloud.com/djmarydee
Spotify Mary Dee